terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Paulistão Onix:Santos perde para Penapolense por 4 a 1

Uma noite para ser esquecida pelo Santos e por seu principal reforço em 2014. O melhor time nas sete primeiras rodadas do Campeonato Paulista conheceu neste domingo sua primeira derrota. Pior, Leandro Damião, contratado para fazer gols, apareceu pouco e ainda cometeu um pênalti bobo que abriu caminho para a goleada do Penapolense por 4 a 1, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis. E com direito a "olé" da torcida no fim de jogo.
A pior exibição do Peixe em 2014 teve uma mistura de erros coletivos e méritos dos donos da casa para usar os contra-ataques. Guaru fez 1 a 0 depois que Damião derrubou Alexandro de forma infantil na área. Cícero empatou de cabeça ainda no primeiro tempo, mas Douglas Tanque recolocou o Penapolense na frente. Depois da expulsão de Gustavo Henrique, o Santos foi facilmente dominado. Nos minutos finais, Petros e Alexandro fecharam o placar.
O primeiro resultado negativo em nada interfere na situação do Santos no Paulistão. O time do litoral continua líder absoluto do Grupo C, com 19 pontos, cinco acima do São Bernardo. Na quinta-feira, recebe o Atlético Sorocaba, às 19h30, na Vila Belmiro.
Com quatro vitórias consecutivas, o Penapolense coroa a boa campanha com a chegada à liderança do Grupo A, agora com 15 pontos, superando o São Paulo, com 13. Também na quinta, às 19h30, recebe a Portuguesa, em Penápolis.
Damião comete pênalti, e Cícero salva o Peixe
A maior qualidade técnica do Santos esbarrou em um fôlego sem fim do Penapolense no primeiro tempo. Para combater a superioridade técnica do Peixe, o time do interior se desdobrou em campo e travou as principais armas da equipe de Oswaldo de Oliveira. Mais do que isso, ainda contou com a ajuda da principal contratação santista em 2014 para ficar em vantagem no placar.
Em seu terceiro jogo pelo Alvinegro, Leandro Damião ainda não fez gols, mas cometeu um pênalti, logo aos nove minutos. Infantil, por sinal. Em jogada pela direita da defesa, o centroavante foi driblado facilmente e deixou o pé, derrubando Alexandro na entrada da área. O veterano Guaru bateu e fez 1 a 0.
Para reagir, o Santos passou a tocar a bola com paciência em busca de um espaço na fechada defesa de Penápolis. Quando cresceu, o Peixe parou em boas defesas do goleiro Samuel. Na primeira, ele espalmou uma cobrança de falta cheia de efeito de Geuvânio. Em seguida, voou para pegar uma cabeçada de Gustavo Henrique.
Com Thiago Ribeiro bem marcado, o Santos teve muita dificuldade para criar bons lances de ataque e teve de recorrer às jogadas de bola parada para evitar a derrota antes do intervalo. O empate saiu apenas aos 44, quando Geuvânio cobrou falta para a área, a defesa não acompanhou, e Cícero desviou de cabeça.
Nos contra-ataques, Penapolense goleia
O Santos voltou para o segundo tempo dando a impressão de que dominaria facilmente o adversário. Oswaldo de Oliveira adiantou ainda mais a equipe no campo de atauqe. O Peixe passou a chegar com facilidade e não demorou a criar uma chance. Alan Santos chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Samuel a espalmar.
O bom momento, porém, durou pouco. O Peixe voltou a dar muito espaços na marcação e permitiu que o Penapolense tirasse proveito nos contra-ataques. Aos seis minutos, o segundo gol dos donos da casa. Guaru recebeu de Alexandro na área e tocou para Douglas Tanque, na pequena área, só empurrar para a rede.
Se já estava difícil, a vantagem fez o Penapolense recuar ainda mais, aumentando os problemas do Santos na criação. O Peixe continuou com o controle do jogo, mas sem sufocar. Damião só apareceu em uma tabela que Thiago Ribeiro chutou nos pés de Samuel. A situação se complicou aos 23 minutos, quando Gustavo Henrique cometeu falta violenta e, como já tinha cartão, acabou expulso.
O fim de jogo foi terrível para o Santos. Nos contra-ataques, o Penapolense matou a partida com Petros e Alexandro, que ainda foi expulso já perto do encerramento da partida. Nada que estragasse a festa do novo líder o Grupo A do Paulistão, com direito a "olé".

Carioca:Flamengo vence Vasco por 2 a 1,no Clássico dos Milhões

O Clássico dos Milhões, último dos jogos entre grandes a voltar a ser disputado no Maracanã após a reforma para a Copa do Mundo, atraiu pouco público, muita polêmica e terminou com vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Vasco. Num duelo que tinha Hernane Brocador, Martín Silva e Douglas como candidatos a personagens do jogo, quem assumiu esse papel foi o quinteto de arbitragem comandado por Eduardo Guimarães. O auxiliar de linha não viu a cobrança de falta de Douglas quicar 33cm dentro do gol. Em outra cobrança, de Elano, a arbitragem acertou ao validar o gol, já que a bola entrou 22cm.

ronia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal - tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo - deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar, que poderia ter tido dois gols do Vasco, teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e virou herói com um gol aos 44 minutos que garantiu a virada rubro-negra. Fellipe Bastos abriu o placar diante de um público de 13.245 pagantes (16.972 presentes). A renda foi de R$ 858.505.


- Desde criança, assisto a jogos no Maracanã. Hoje pude fazer um gol. É fruto de trabalho, muito foco, muita dedicação. Acho que eu merecia ser premiado - disse Gabriel.
Prejudicados, os vascaínos chegaram a partir para cima da arbitragem no intervalo. A maior reclamação era com o auxiliar Rodrigo Castanheira, que observou a cobrança de falta de Douglas, mas não viu a bola entrar.
- É um jogo tão gostoso de se jogar, vem um juiz e faz isso. O árbitro pediu desculpas. Como assim, desculpa? - questionou Edmílson.
A vitória levou o Flamengo a 19 pontos e o manteve colado ao Fluminense, líder no quesito saldo de gols (11 contra 8). Já o Vasco, com 15 pontos, foi ultrapassado pela Cabofriense e caiu para quarto lugar. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.
DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    11 do 1º tempo
    Douglas cobra falta, a bola bate no travessão e entra quica 33cm dentro do gol antes de sair. Auxiliar não valida o que seria o primeiro do Vasco no clássico.
  • estrela
    Gabriel
    O meia-atacante, que já foi titular ano passado e está na reserva, mostrou estrela. Entrou no segundo tempo, fez gol, e o Fla voltou a vencer após dois jogos.
  • tênis
    tecnologia
    Tenista nº 1 do mundo, Nadal
    foi ao jogo. No tênis, há recurso de vídeo para ver se a bola foi dentro ou fora. No futebol, o
    chip na bola ainda não vingou.
A CRÔNICA
por Globoesporte.com

O Clássico dos Milhões, último dos jogos entre grandes a voltar a ser disputado no Maracanã após a reforma para a Copa do Mundo, atraiu pouco público, muita polêmica e terminou com vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Vasco. Num duelo que tinha Hernane Brocador, Martín Silva e Douglas como candidatos a personagens do jogo, quem assumiu esse papel foi o quinteto de arbitragem comandado por Eduardo Guimarães. O auxiliar de linha não viu a cobrança de falta de Douglas quicar 33cm dentro do gol. Em outra cobrança, de Elano, a arbitragem acertou ao validar o gol, já que a bola entrou 22cm.
Ironia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal - tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo - deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar, que poderia ter tido dois gols do Vasco, teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e virou herói com um gol aos 44 minutos que garantiu a virada rubro-negra. Fellipe Bastos abriu o placar diante de um público de 13.245 pagantes (16.972 presentes). A renda foi de R$ 858.505.
- Desde criança, assisto a jogos no Maracanã. Hoje pude fazer um gol. É fruto de trabalho, muito foco, muita dedicação. Acho que eu merecia ser premiado - disse Gabriel.
Prejudicados, os vascaínos chegaram a partir para cima da arbitragem no intervalo. A maior reclamação era com o auxiliar Rodrigo Castanheira, que observou a cobrança de falta de Douglas, mas não viu a bola entrar.
- É um jogo tão gostoso de se jogar, vem um juiz e faz isso. O árbitro pediu desculpas. Como assim, desculpa? - questionou Edmílson.
A vitória levou o Flamengo a 19 pontos e o manteve colado ao Fluminense, líder no quesito saldo de gols (11 contra 8). Já o Vasco, com 15 pontos, foi ultrapassado pela Cabofriense e caiu para quarto lugar. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.
Montagem lances polêmicos Vasco x Flamengo (Foto: André Durão)Lances polêmicos marcaram a volta do clássico Vasco x Flamengo ao Maracanã (Foto: André Durão)
Cobranças de faltas entram, mas só uma vira gol
Com seus titulares, o Flamengo foi na base da vontade para superar o desgaste da maratona de jogos na semana. Mas deu sinais de que ainda sentia o cansaço de ter atuado por mais de 80 minutos com um homem a menos no México, pela Libertadores, e de ter encarado 22 horas na viagem de volta ao Rio. Praticamente só deu Vasco num primeiro tempo em que terminou com 60% de posse de bola e teve no estreante Douglas sua principal figura. Com muitos espaços, o meia construiu a jogada para o gol de Fellipe Bastos aos 36 minutos. E era para ter feito o dele em uma cobrança de falta que pegou no travessão, quicou 33cm dentro do gol, saiu e o juiz não validou o lance, para revolta dos vascaínos.
O Vasco, mesmo superior, perdeu a chance de nocautear o adversário que já estava na lona, mas conseguiu revidar na bola parada aos 39. Também cobrando falta, em uma das raras finalizações do Fla no primeiro tempo, Elano bateu colocado para defesa de Martín Silva já dentro do gol. Nova polêmica, mas desta vez a arbitragem levou alguns segundos para entender que a bola entrou e validou o empate rubro-negro. Novamente para revolta dos vascaínos. No intervalo, os jogadores partiram para cima dos árbitros, e o clima esquentou.
Gabriel entra no fim e vira herói
Preocupado em perder alguém expulso, Adilson Batista tratou de esfriar os ânimos nos vestiário. O juiz distribuiu seis cartões no priomeiro tempo, três para cada lado. O Vasco esqueceu o árbitro e voltou a jogar bola. Começou a etapa final da mesma forma, pressionando, mas insistindo em chutes de longe e chuveirinhos. Sentindo o cansaço do time, Jayme de Almeida mexeu cedo e colocou Gabriel no lugar de um apagado Lucas Mugni e Muralha no lugar de Amaral. Só então o Fla cresceu e começou a atacar, o que pouco conseguia fazer até então.
Foi a vez do Vasco, pressionando desde o início, sentir o desgaste. Adilson também resolveu colocar fôlego novo com William Barbio e Pedro Ken nas vagas de Everton Costa e Aranda. Mas faltou velocidade a Barbio num lançamento em que iria sair na cara de Felipe, mas viu Samir chegar primeiro na bola. Exausto, Douglas também foi sacado para dar vez a Bernardo. E quando tudo se encaminhava para o empate, aos 44 Gabriel se consagrou. Levou sorte, é verdade. Tentou o passe, a bola bateu na zaga e voltou para ele. Chutou e ainda contou com um leve desvio de Guiñazu para vencer Martín Silva. Era o gol da vitória.